Brumadinho!
Bruma lamacenta.
Nevoeiro
denso...Limo.
Lava...leva...Vale!
O vale do Córrego
do Feijão
Foi alagado...arrastado.
A argila
tornou-se lápide
Dos que
não Vale.
Vasa da
Vale...Que não Vale!
O Caldo de
barro
Cobriu sonhos...soterrou
pessoas.
Enterrou a
dignidade do ser.
E a Vale?
Que nada Vale!
Nem os
mortos irá sepultar.
Seu descaso
ceifou vidas...Que nada Vale!
As lágrimas
enlameadas do país
Escorre na
face brejosa da pátria.
Eliene Ferreira